domingo, 3 de maio de 2009

SISTEMA - MISTURAS - SUBSTÂNCIAS

MISTURA HOMOGÊNEA e HETEROGÊNEA-FASES-SOLUÇÕES E DISPERSÕES-

MISTURA HOMOGÊNEA e HETEROGÊNEA -
Como foi visto, ao se juntar duas substâncias sem haver uma TRANSFORMAÇÃO nelas, sem alterar a sua NATUREZA inicial, ocorre uma MISTURA. Quando se junta ingredientes de um bolo, formando uma PASTA antes de assar, há uma MISTURA, pois os ingredientes CONTINUAM COM OS SEUS CARACTERES INICIAIS.
Agora as misturas podem ser divididas em HOMOGÊNEAS e HETEROGÊNEAS.
Segundo o mesmo dicionário, o que é HOMOGÊNEO, significa “um corpo cujas partes todas são da mesma NATUREZA.” E HETEROGÊNEO, significa: “Misturado; de gênero ou espécie diferente; díspar.”
O prefixo HOMO geralmente é utilizado para coisas de características iguais, semelhantes.Já o prefixo HETERO, correlaciona-se para características diferentes, não semelhantes, diversas.
Diante disto, já se pode entender melhor a definição destas espécies de mistura.
Mistura HOMOGÊNEA (ou SOLUÇÕES)- É aquela que, em qualquer sua parte, contém a MESMA COMPOSIÇÃO DE SUBSTÃNCIAS PURAS. Ex.: sal dissolvido na água, em qualquer porção que tirarmos dela, SEMPRE será composta de sal(NaCl) e água (H2O).
Mistura HETEROGÊNEA- É aquela que, a depender de onde analisamos, terá uma COMPOSIÇÃO DIFERENTE de substâncias puras. Por exemplo, a água e óleo. Ao ser misturadas, a parte do óleo fica sobrenadando (na parte de cima do recipiente) e a água no fundo do mesmo recipiente. Se utilizarmos um funil de decantação e abrirmos a torneira, a primeira parte que irá sair da mistura é composta de água e depois, após ser retirada toda água, sairá o óleo. Daí, há partes separadas com composições diferentes na referida mistura.
Na mistura HETEROGÊNEA, consegue-se distinguir os seus componentes a “olho nu”, isto é, sem aparelhagem e em outras situações, através de microscópios. Já nas misturas HOMOGÊNEAS, isto não acontece.
Então, pode-se exemplificar misturas HETEROGÊNEAS, vistas a “olho nu”, a poeira caindo nos móveis (quando iluminada pelo sol), PÓLVORA NEGRA (MISTURA DE CARVÃO, ENXOFRE E SALITRE). Os minérios também, pois tem em sua composição inúmeros compostos químicos definidos, que misturados com as impurezas, passam a ter o nome de GANGA. Assim, o calcário é um minério constituído de carbonato de cálcio mais ganga; a dolomita é constituída de carbonato de cálcio, carbonato de magnésio acompanhados de ganga (RENATO GARCIA DE FREITAS).
Aparentemente, diversas misturas são homogêneas, pois a “olho nu” não conseguimos distinguir seus componentes. Mas quando postos a um microscópio se conseguir distingui-los, aí passara a ser uma mistura HETEROGÊNEA. É o caso do plasma sangüíneo, onde, ao microscópio há um líquido incolor (o plasma) estando contido corpúsculos vermelhos(hemácias ou eritrócitos) e brancos(leucócitos).
Já no microscópio metalográfico, as ligas metálicas têm identificados os seus componentes, passando a serem misturas HETEROGÊNEAS.
SISTEMA e FASE- Como já estudado, um SISTEMA MATERIAL é um TODO a ser analisado que tem COMPONENTES e FASES.
Os COMPONENTES são as diferentes substâncias que participam deste sistema.
FASE é um outro sistema FISICAMENTE homogêneo(tendo características idênticas em qualquer parte). Se o sistema tiver DIVERSOS pequenos SISTEMAS com características próprias, então ele tem VÁRIAS fases (é um sistema POLIFÁSICO).
Agora, outros autores também acrescentam que TAMBÉM tendo características químicas próprias constitui uma fase.
Então, a água e óleo, fisicamente percebe-se que são diferentes (têm densidades diferentes, pontos de fusão diferentes, etc..). É uma mistura heterogênea e TAMBÉM um sistema heterogêneo.
No sistema heterogêneo contém diversas partes homogêneas que o constituem podendo ser separados mecanicamente (por exemplo, através das mãos, como a catação do arroz e feijão).
Um sistema gasoso, por sempre se misturarem, serem MISCÍVEIS entre si, e só estarem na FASE GASOSA, são misturas homogêneas.
Entre sistemas líquidos que não são miscíveis(não se dissolvem), têm várias fases, como água e óleo.
Agora, nos sistemas sólidos, contendo vários sólidos, eles têm várias fases, onde cada sólido é uma fase (tem características próprias). Isto acontece quando se conseguir dividir os seus componentes.
Uma observação interessante é que quando se diz que um composto não se “mistura”, na verdade está dizendo que um não se DISSOLVE no outro, pois, como já mencionado, mesmo não se dissolvendo um composto em outro, também este sistema é chamado de MISTURA, sendo que é da forma HETEROGÊNEA.
Ainda, mesmo que se diga que um composto não se dissolve em outro, ou seja, é INSOLÚVEL, NÃO quer dizer que tenha COMPLETA insolubilidade, pois SEMPRE algumas partículas poderão ser dissolvidas. Daí, o correto se dizer que existem compostos POUCO solúveis em outro, ou MUITO solúveis.
Então, quanto às fases:
a) As MISTURAS HOMOGÊNEAS são UNIFÁSICAS (só tem uma fase), pois em qualquer parte da mistura tem a mesma composição. Como exemplo, a água do mar que, apesar de ter vários componentes (cloreto de sódio, cloreto de magnésio, cloreto de potássio, etc.) estão perfeitamente DISSOLVIDOS na água.
RENATO GARCIA DE FREITAS aponta o LATÃO como um sistema UNIFÁSICO, apesar de ter dois componentes:cobre e zinco(são as chamadas LIGAS METÁLICAS) e que, mesmo sendo sólidos, são homogêneos, onde não se consegue identificar separadamente cada substância.
Outro exemplo é a água e álcool juntos.
b) As MISTURAS HETEROGÊNEAS são POLIFÁSICAS, pois têm inúmeras partes com características físicas próprias.O granito tem três componentes(quartzo, feldspato e mica).
Se, por acaso, uma substância se dissolver em outra e ficar ao fundo do recipiente o excesso não dissolvido, haverá, neste caso, DUAS fases, tendo em vista que existe uma fase com determinadas características e outra fase com outras características.Quando há este excesso, diz-se que houve ultrapassagem do COEFICIENTE DE SOLUBILIDADE de uma substância em outra.
c) As SUBSTÂNCIAS PURAS podem ser tanto sistemas UNIFÁSICOS como POLIFÁSICOS.
Exemplificando, a água destilada (sem sais, pura) é UNIFÁSICA, contendo um só componente. Um sistema gelo+água+vapor de água é um sistema trifásico com um só componente.(cada parte deste sistema tem características físicas próprias: um é sólido, outro é liquido e o outro vapor, além de terem estruturas diversas).
RENATO GARCIA conclui: “Nem o conceito de fase, nem o de homogeneidade distinguem as misturas das substâncias puras. Somente a constância da composição é capaz de diferencia-las. Praticamente, faz-se a distinção empregando-se os processos de fracionamento: as misturas não resistem enquanto que as substâncias puras resistem (dentro de certos limites).

TRANSFORMAÇÃO DA MATÉRIA E ESTRUTURA DO ÁTOMO

- TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA
a) FENÔMENOS FÍSICOS – São aqueles que não alteram a natureza da matéria, isto é, a sua composição. Ex.: Transformação de barra de cobre em fios; produção de jóias de ouro; produção de tecidos em roupas.
b) FENÔMENOS QUÍMICOS – São aqueles que alteram a natureza da matéria, ou seja, a sua composição(na verdade, há uma REAÇÃO QUÍMICA). Ex.: Quando há uma mudança de cor – queima de papel; ao liberar gás (eferevescência) – antiácido estomacal em água.
A ESTRUTURA DO ÁTOMO –
1- DEMÓCRITO E LEUCIPO, filósofos, Séc. V a. C., acreditavam que a matéria era constituída de pequenas partículas indivisíveis, chamadas átomos.
2- THOMPSON – “O átomo seria formado por uma esfera positiva, não maciça e com elétrons(carga negativa) presas, de modo que a carga total fosse nula.”
3- RUTHERFORD – Antes de se penetrar na experiência de Rutherford, deve-se ter em mira alguns conceitos.
Radioatividade – Sem analisar qualquer dicionário, pode-se dividir o termo radioatividade assim: Radio-atividade, isto é, atividade do elemento químico Rádio. E o que seria atividade? Lembre-se de um vulcão em erupção. Ele lança lavas ou “partículas” do interior do centro da Terra. Nesse caso, diz-se que o vulcão está em “atividade”. E fazendo uma comparação com o átomo, quando ele está é “atividade”, ele lança partículas do seu interior para fora do átomo. Esse fenômeno ocorre no elemento químico Rádio (daí o termo radioatividade), urânio, etc.
Daí a definição de radioatividade é a emissão de partículas do interior (do núcleo) do átomo em determinados elementos químicos.
Essas partículas são assim denominadas: ά (alfa), β (Beta) e γ (Gama). Alfa contém dois prótons e dois nêutrons e carga positiva, sendo a maior, a mais pesada e a mais lenta dessas partículas; Beta são partículas dotadas de carga negativa (elétrons), com alta velocidade; Gama, é uma emissão radioativa constituída por ondas eletromagnéticas.
Rutherford colocou o elemento químico Polônio, guardado em uma câmara de chumbo, que é radioativo, onde saíam partículas alfa que se dirigiam a uma finíssima lâmina de ouro. E nessa trajetória, posteriormente, encontrava-se uma tela fluorescente constituída de sulfeto de zinco (ZnS), onde ocorria o reflexo quando as partículas alfa atingiam essa tela.
As observações feitas durante o experimento levaram Rutherford a tirar uma série de conclusões:
OBSERVAÇÃO CONCLUSÃO
1- A maior parte das partículas alfa atravessava 1- A maior parte do átomo deve ser vazio.
a lâmina sem sofrer desvios; Nesse espaço(eletrosfera) devem ser locali-
2- Poucas partículas alfa não atravessavam a lâmi- zados os elétrons;
na e voltavam; 2- Deve existir no átomo uma pequena regi-
3- Algumas partículas alfa sofriam desvios ao atra- ão onde está concentrada sua massa(o nú -
vessar a lâmina; cleo);
3- O núcleo do átomo deve ser positivo, o que provoca uma repulsão nas partículas alfa (positivas);
A comparação do número de partículas alfa que atravessavam a lâmina com o número de partículas alfa que voltavam, levou Rutherford a concluir que o raio do átomo é 10 mil a100 mil vezes maior que o raio do núcleo.
CHARDWICK, posteriormente, descobriu os nêutrons.Os nêutrons estão localizados no núcleo e apresentam massa muito próxima à dos prótons, mas não têm carga elétrica. Aqui estão as partículas do átomo:
PARTÍCULA MASSA RELATIVA CARGA RELATIVA
PRÓTONS 1 +1
NÊUTRONS 1 0
ELÉTRONS 1/1840 -1

Daí, o átomo de RUTHERFORD ficou delineado como um sistema planetário, onde existiam os elétrons com carga elétrica negativa (seriam os planetas) girando na eletrosfera (a órbita) e no centro o núcleo (o Sol), contendo prótons (cargas positivas) e os nêutrons (sem carga elétrica).

Porém, por esse Modelo Atômico de Rutherford, o elétron, ao girar em torno do núcleo, deveria perder energia, sendo atraído pelo núcleo e, assim, deixaria de existir o átomo.
Daí, surgiu o Modelo Atômico de BOHR, que complementou Ruherford.
Então, surgiram os Postulados (Idéias) de BOHR:
1- O átomo tem um núcleo positivo e está rodeado de elétrons negativos;
2- A eletrosfera é dividida em camadas ou níveis de energia(K, L, M, N, O, P, Q) e, por sua vez, em subcamadas ou subníveis de energia, onde o elétron percorre.
3- Quando o elétron transita pelo seu nível de energia (ou camada), ele não perde nem ganha energia, tendo uma energia global constante. Daí os elétrons giram em órbitas ESTACIONÁRIAS de energia.
4- O elétrron, ao absorver uma quantidade “exata” de energia, ele “salta” de uma camada mais interna para uma mais externa.
5- O elétron necessariamente retorna para a camada mais interna e, assim, ele transforma essa energia anteriormente absorvida em luz visível (azul, verde...), ondas eletromagnéticas, raios X, etc. (que também são chamadas de FÓTONS), que é jogada para o meio ambiente.

Essas órbitas foram denominadas níveis de energia ou camadas.
CAMADAS
K L M N O P Q
SUBNÍVEIS s p d f
Nº MÁX. ELÉTRONS
2
8
18
32
32
18
2
Nº max. Elétrons 2 6 10 14
Fazer o Diagrama de LINUS PAULING
Exemplos:
A distribuição eletrônica do Ferro (26 Fe) EM ORDEM CRESCENTE DE ENERGIA segue as setas do
diagrama de Linus Pauling, resultando no seguinte: 1s2, 2s2, 2p6, 3s2, 3p6, 4s2, 3d6 ;
Posteriormente, faz-se POR CAMADAS:
Camadas: K: 1s2; L: 2s2, 2p6; M: 3s2, 3p6, 3d6; N: 4s2;
Segundo FELTRE, a distribuição eletrônica dos íons é semelhante à dos átomos neutros. No entanto, é importante salientar que os elétrons que o átomo irá ganhar ou perder(para se transformar em íon) serão recebidos ou retirados da ÚLTIMA camada eletrônica, e NÃO do subnível mais energético(que é o último subnível encontrado em ordem crescente de energia). Assim, por exemplo, o átomo de ferro que tem 2 elétrons na última camada (camada N), perde dois elétrons, transformando-se no íon Fe2+. A distribuição eletrônica por camadas do Fe2+ ficaria assim, por camadas: K: 1s2; L: 2s2, 2p6; M 3s2, 3p6, 3d6;





Também o Modelo Atômico Rutherford-Bohr contêm equívocos, como porque o elétron, ao transitar na sua camada ele não perde nem ganha energia, bem como a trajetória do elétron não é nem circular nem elíptica.
Atualmente, o Modelo Atômico é meio complicado para o nível de 2º Grau, onde se baseia que toda partícula tem características de partícula (matéria) e onda, pela Mecânica Quântica.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOÁTOMO
1- NÚMERO ATÔMCO- (Z)- é o número que indica a quantidade de prótons de um átomo.
Z = nº de prótons = nº de elétrons
2- NÚMERO DE MASSA – (A)- é a soma do numero de prótons e do número de nêutrons presentes no núcleo de um átomo. A = p + N ou A = Z + N
4- ELEMENO QUÍMICO – É o conjunto formado por átomos de mesmo número atômico (Z) que o identifica. E o elemento químico deve ser assim representado:
A A
X ou X
Z Z

ÍONS- São átomos que perderam elétrons(chamados da cátions) ou que ganharam elétrons(chamados de ânions) sem sofrer alterações em seu núcleo. Os cátions possuem carga positiva no total de suas cargas(porque existem uma deficiência de elétrons-carga negativa); os ânions possuem carga negativa(por que existe um excesso de elétrons-carga negativa).
SEMELHANÇAS ATÔMICAS-
a) ISÓTOPOS- São átomos que apresentam o mesmo número atômico(Z) por pertencerem o mesmo elemento químico, mas diferentes números de massa. Ex.: isótopos do hidrogênio:
1H1 – hidrogênio leve, hidrogênio comum ou prótio.
1H2- hidrogênio pesado ou deutério (1D2).
1H3- hidrogênio mais que pesado, trítio ou tritério
O óxido de deutério, D2O, é a água pesada, usada, por exemplo, como moderador em reatores nucleares e como marcador para determinação de mecanismos de reações. O óxido de trítio não é usualmente assim utilizado, porque seu custo é altíssimo.
As propriedades químicas dos isótopos de m mesmo elemento são iguais, pois são as propriedades do próprio elemento. Entretanto, apresentam propriedades físicas diferentes. Assim, a densidade, o ponto de fusão e o ponto de ebulição do hidrogênio leve são diferentes dos do hidrogênio pesado.
b) ISÓBAROS- São átomos que apresentam diferentes números atômicos(Z) mas o mesmo número de massa(A).
ISÓTONOS- São átomos que apresentam o mesmo número de nêutrons(N), mas diferentes
EXERCÍCIOS:
1- São dadas as seguintes afirmações relativas aos átomos X, Y e Z:
I- X é isóbaro de Y e isótono de Z;
II- Y tem número atômico 56, número de massa 137 e é isótopo de Z;
III- O número de massa de Z é 138.
O número atômico de X é:
a) 53 b) 54 c) 55 d) 56 e) 57

2- Os íons 10 F‾ e 23 Na+ possuem o mesmo número:
9 11
a) atômico b) de elétrons c) de massa d) de nêutrons e) de prótons

3- Se o isótopo do chumbo que apresenta número de massa 210 forma íons Pb2+ e Pb 4+, que possuem respectivamente 80 e 78 elétrons, então o número de nêutrons desse átomo neutro é:
a) 138 b) 130 c) 132 d) 128 e) 158
4- O íon de carga 3- tem o mesmo número de elétrons de um certo átomo, cujo número atômico é 14. Sabendo-se que o íon possui 20 nêutrons, o número atômico e o número de massa do átomo que dá origem a esse íon são, respectivamente:
a) 11 e 31 b) 14 e 34 c) 17 e 37 d) 37 e 17 e) 34 e 14
5- Faça a distribuição eletrônica dos seguintes elementos químicos em ORDEM CRESCENTE DE ENERGIA e por CAMADAS, procurando encontrar tais elementos na tabela periódica e, conseqüentemente, os seus respectivos números atômicos, para a resolução da questão:
a) Mg b) P c) Ar d) Mn e) Nd

CONCEITOS FUNDAMENTAIS

CONCEITOS FUNDAMENTAIS –

MATÉRIA – ENERGIA - SUBSTÃNCIA – CORPO-(RENATO GARCIA DE FREITAS)
Tudo que está no universo é constituído de algo MATERIAL e IMATERIAL.
O IMATERIAL, em princípio, não tem existência real, é algo “imaginário”, porém, propulsor de tudo que nos rodeia e que preenche o que é material ou que, na verdade, constitui o “vazio” do que é material. É o constituinte ESPIRITUAL.
Já o MATERIAL, isto é, MATÉRIA, em conceito mais comum, seria tudo aquilo de existência REAL E PERCEPTÍVEL que existe no universo. Isto é, é tudo aquilo que contém MASSA e que ocupa um lugar no espaço.
Outra Definição de MATÉRIA é tudo que tem MASSA, EXTENSÃO E INÉRCIA.
EXTENSÃO é a propriedade de um corpo ocupar um lugar no espaço; e INÉRCIA é a capacidade que tem o corpo de permanecer no seu estado de repouso ou de movimento.
Agora, a definição mais comum de ENERGIA, é a capacidade que tem a matéria de produzir TRABALHO.
A energia pode ser POTENCIAL e CINÉTICA. A energia POTENCIAL existe quando o corpo está em repouso, isto é, é a energia armazenada no corpo para produzir o trabalho; e a CINÉTICA é a energia no seu estado de movimento, isto é, é a energia já produzindo trabalho.
Percebe-se que toda matéria tem energia contida em si.
Daí surge uma outra definição mais correta de MATÉRIA: “é a energia condensada, concentrada”.
SUBSTÂNCIA – Segundo RENATO GARCIA DE FREITAS, MATÉRIA é o GÊNERO, que pode assumir duas FORMAS ou ESPÉCIES, a depender de como e em que sentido é utilizada: então:
a) MATÉRIA, quando é vista no sentido de sua QUALIDADE, ou seja, quando se refere a qual é o TIPO de matéria, é chamada de SUBSTÃNCIA. Ex.: (gás) hidrogênio, (gás) oxigênio, ouro. São substâncias, pois elas diferem pela NATUREZA da matéria de que são constituídas(a SUBSTÃNCIA hidrogênio é constituída de átomos de hidrogênio; a SUBSTÂNCIA oxigênio é constituída de átomos de oxigênio);
b) MATÉRIA, quando é vista no sentido de sua QUANTIDADE, é chamada de CORPO. Ex.: barra de ferro é um CORPO pois são PORÇÕES LIMITADAS DA MATÉRIA, é uma parte do todo MATÉRIA, é uma certa QUANTIDADE DE MATÉRIA. Este CORPO barra de ferro é constituída de SUBSTÃNCIA ferro e que por sua vez é constituída de ÁTOMOS de ferro.
CALOR e TEMPERATURA- (SIENKO)
CALOR é uma QUANTIDADE DE ENERGIA e TEMPERATURA é a medida da INTENSIDADE DE CALOR, ou seja, a maior ou menor “quentura”. Por exemplo, um fósforo aceso e uma fogueira podem estar à mesma temperatura, mas há certamente muito mais calor na fogueira. De igual forma, se uma água for aquecida em uma panela como a mesma quantidade de calor (“fogo alto”). Se for colocada em uma panela uma pequena quantidade de água, logo ela “ferverá”, isto é, ter-se-á uma maior temperatura da água do que em uma grande quantidade de água para o mesmo calor e o mesmo tempo de exposição.
ESTADOS DE AGREGAÇÃO DA MATÉRIA –
Agregação significa reunião em grupo; associação, aglomeração.
Daí, estados de agregação da matéria significam da forma como a matéria está organizada, agrupada, aglomerada.
São os seguintes estados de agregação:




ESTADO AGREGAÇÃO↓
FORMA
VOLUME

SÓLIDO
não varia (é determinado)
não varia (é determinado)
rígido e resistência à deformação; grande distância entre as suas moléculas;
LÍQUIDO
não tem forma definida. É definida de acordo com o recipiente que o contém.
é determinado
pouco compressível e pequena expansibilidade; razoável distância entre as suas moléculas;.
GASOSO
não tem forma definida. É definida de acordo com o recipiente que o contém
não tem forma definida. É definida de acordo com o recipiente que o contém
Grande distância entre as suas moléculas;

Uma mesma substância pode passar pelos três estados de agregação: gasoso (vapor de água), líquido (água comum) e sólido (gelo), colocando uma pressão igual no procedimento e variando apenas a temperatura.
Agora, também, aumentando a pressão e diminuindo a temperatura, o gás carbônico(CO2) gasoso passando para o estado líquido. O gás carbônico sólido (também conhecido como GELO SECO) tem a capacidade de passar, na pressão ambiente, diretamente do estado sólido para o estado gasoso.
Também estes estados são chamados de estados FÍSICOS de agregação da matéria. E porque físicos? Por que são formas de arrumação onde a matéria CONTINUA a mesma, sem alterar a sua composição. Ex.: água LÍQUIDA passa para água SÓLIDA. A água quando passou de LÍQUIDA para SÓLIDA, NÃO deixou de ser água, apenas mudou o seu ESTADO FÍSICO DE AGREGAÇÃO.
Segundo os autores HARTWIG-SOUZA-MOTA, há diferença entre GÁS e VAPOR. Se nas condições normais (25 graus centígrados e pressão de 1 atmosfera), a substância tem o seu estado normal o estado físico gasoso, ela é um GÁS. Ex.: GÁS oxigênio. Agora, se normalmente ela NÃO está no estado físico gasoso, ela poderá ser um VAPO. Ex.: a água, que no seu estado ambiental está no estado líquido, quando aquecemos a 100 graus centígrados, ela passa para o estado de VAPOR, pois não é o estado natural da água.
FENÔMENOS FÍSICOS E QUÍMICOS –
FENÔMENO significa qualquer modificação, TRANSFORMAÇÃO operada nos corpos pela ação de agentes físicos ou químicos; é toda alteração, modificação que se possa ocorrer nos corpos, alterando ou não a sua substância;
FENÔMENO FÍSICO é aquele que se processa sem alterar a natureza da matéria, da substância. NÃO há formação de novas substâncias. O exemplo dado acima das diversas passagens dos estados físicos de agregação da água é um exemplo clássico. Também caracteriza-se pela CONTINUIDADE E REVERSIBILIDADE. Então, se não aumentarmos demais a temperatura de uma barra de ferro, ela se EXPANDE (aumenta o seu comprimento) como também ocorre o aumento CONTINUADO do seu comprimento (até certo limite). Depois, diminuindo a temperatura, a barra de ferro se contrai, retornando ao tamanho anterior (REVERSIBILIDADE).
FENÔMENO QUÍMICO é aquele onde ocorre a alteração da natureza da substância, da matéria; forma novas substâncias. Como exemplo, o ferro sólido, na presença do oxigênio, produz ferrugem (Fe2O3).Caracteriza-se pela DESCONTINUIDADE e várias vezes pela IRREVERSIBILIDADE. Exemplificando, no exemplo dado, a ferrugem NÃO se decompõe mais em ferro e oxigênio.
MUDANÇAS DE ESTADOS FÍSICOS- FUSÃO(sólido para líquido); VAPORIZAÇÃO (líquido para gasoso); LIQUEFAÇÃO ou CONDENSAÇÃO(gasoso para líquido); SOLIDIFICAÇÃO (liquido para sólido); SUBLIMAÇÃO (de sólido diretamente gasoso ou vice-versa)..
EVAPORAÇÃO é a passagem LENTA do liquido para o gasoso; e EBULIÇÃO é a passagem RÁPIDA do líquido para o gasoso.

PROPRIEDADES DA MATÉRIA –
São determinadas CARACTERÍSTICAS da matéria (ou da substância). Podem ser assim classificadas:
a) GERAIS – são aquelas COMUNS a TODAS as substâncias puras. Por exemplo, toda a matéria possui ELASTICIDADE, COMRESSIBILIDADE, DIVISIBILIDADE, etc..
b) FUNCIONAIS – são características de determinados GRUPOS de substâncias puras. Por exemplo, o grupo dos ÁCIDOS, tem uma certa característica ou comportamento(Produzem H+ em água). Outros grupos: BASES, SAIS, ÓXIDOS.
Tais GRUPOS de substâncias puras são chamados de FUNÇÕES QUÍMICAS.
c) ESPECÍFICAS – são aquelas PRÓPRIAS de cada substância pura. Por exemplo, cada substância tem uma COR determinada. Então, COR é uma propriedade ESPECÍFICA.
As propriedades específicas podem ser:
c-1- ORGANOLÉTICAS- quando impressionam os nossos sentidos. Ex.: cor, sabor, odor, dureza, brilho, estado de agregação.
c-2- FÍSICAS- quando envolvem propriedades FÍSICAS das substâncias (que não alteram a substância) e podem ser observadas mesmo sem haver alguma reação química (interação entre as moléculas das substâncias formando uma outra substância). Exemplos: ponto de fusão (temperatura onde passa a substância do estado sólido para líquido); ponto de ebulição (temperatura onde a substância passa do estado líquido para gasoso); densidade (é a relação entre a massa e o volume de uma substância); calor específico (é a quantidade de calor necessário para elevar em 1 grau centígrado, uma grama da substância); coeficiente de solubilidade (é a quantidade máxima de uma substância que pode ser dissolvida em uma outra, em uma determinada temperatura).
c-3- QUÍMICAS – São aquelas que somente podem ser observadas somente quando ocorrem reações químicas (o sódio em presença de água produz uma REAÇÃO VIOLENTA entre ambos).
LEIS PONDERAIS DAS REAÇÕES QUÍMICAS – Reação química é onde ocorre uma TRANSFORMAÇÃO química entre as substâncias. Uma reação química é representada por uma EQUAÇÃO QUÍMICA, onde tem-se: REAGENTES → PRODUTOS.
PONDERAL significa “relativo a peso”. Daí, todas estas leis envolveram experiências com massas em balanças.
A lei de LAVOISIER: “a massa dos reagentes igual ao dos produtos” ou “nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”. Exemplificando, se reagirmos 10 g no total entre duas substâncias, SEMPRE produzirá 10 g de outra ou outras substâncias no total.
A lei de PROUST (de PROPORÇÕES DEFINIDAS):”Numa reação química, existe uma proporção constante entre as massas das substâncias participantes”.Por exemplo, se 10 g de X reage com 5 g de Y, 20 g de X SEMPRE reagirá com 10 g de Y. Se dividirmos tudo por dois, chegar-se-á à proporção de que cada 2 g de X reage na PROPORÇÃO de cada 1 g de Y, ou proporção de 1:2 (lê-se 1 PARA 2).

ALGUNS MATERIAIS DE LABORATÓRIO

MATERIAIS DE LABORATÓRIO –
VIDRARIA – Vidraria refere-se a uma grande variedade de equipamentos de laboratório que tradicionalmente são feitos de vidro. Em geral é utilizada em análises e experimentos científicos, principalmente nas áreas de química e biologia. Atualmente alguns equipamentos estão sendo fabricados com plástico, em sua maioria por razões econômicas, contudo o vidro ainda é muito utilizado devido a sua transparência, resistência ao calor e por ser praticamente um material inerte. Muitas peças de vidraria são produzidas em vidro borossilicato[1], por agregar à peça, a resistência ao choque térmico e melhorar a resistência mecânica e aos químicos. Em algumas aplicações, como por exemplo no armazenamento de produtos, é utilizado o vidro escurecido para minimizar os efeitos da exposição de seu conteúdo à luz.
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Vidraria).

DESTILAÇÃO – significa deixar cair gota a gota. (Dicionário Escolar da Língua Portuguesa – MEC-FENAME, 8ª. Edição). Destilação deriva do verbo latino "destillaire", que significa gotejar ou pingar, e é precisamente assim, em pequenas quantidades, que o líquido é obtido pelo processo de destilação ( http://forum.g-sat.net/showthread.php?t=24922).
BAQUETA – (e não “bagueta”), tendo em vista que baqueta significa “pequena vara com que se toca tambor; vareta de guarda-sol (Dicionário Escolar da Língua Portuguesa – MEC-FENAME, 8ª. Edição).
BICO DE BUNSEN - O bico de Bunsen é um dispositivo usado em química para efectuar aquecimento de soluções em laboratório.Este queimador, muito usado no laboratório, é formado por um tubo com orificios laterais, na base, por onde entra o ar, o qual se vai misturar com o gás que entra atraves do tubo de borracha. O bico de Bunsen foi aperfeiçoado por Robert Wilhelm Bunsen, a partir de um dispositivo desenhado por Michael Faraday. Em biologia, especialmente em microbiologia e biologia molecular, é usado para manutenção de condições estéreis aquando da manipulação de microorganismos, DNA, etc. Funcionamento
O bico de Bunsen queima em segurança um fluxo contínuo de gás sem haver o risco da chama se propagar pelo tubo até o depósito de gás que o alimenta. Normalmente o bico de Bunsen queima gás natural, ou alternativamente um GPL, tal como propano ou butano, ou uma mistura de ambos. (O gás natural é basicamente metano com uma reduzida quantidade de propano e butano).
Diz-se que a área estéril do bico de bunsen seja de 30 cm. Quando a janela do Bico de Bunsen está fechada, sua chama é igual à de uma vela, pois apenas queima o oxigênio que esta em volta e sua chama fica mais fraca.
Quando se usa o bico de Bunsen, deve-se primeiramente fechar a entrada de ar; em seguida, um fósforo deve ser aceso perto do ponto mais alto da câmara de mistura, daí, a válvula de gás pode ser aberta, dando origem a uma chama grande e amarela que desprende fuligem. Esta chama não tem uma temperatura suficiente para o aquecimento de substância alguma, para conseguir uma chama mais "quente", a entrada de ar deve ser aberta até que se consiga uma chama azul; isto ocorre porque o oxigênio mistura-se com o gás, tornando a queima deste mais eficiente.( http://pt.wikipedia.org/wiki/Bico_de_Bunsen).
BURETA - A bureta é um instrumento laboratorial cilíndrico, de vidro, colocado na vertical com a ajuda de um suporte, contendo uma escala graduada rigorosa. Possui na extremidade inferior uma torneira de precisão para dispensa de volumes rigorosamente conhecidos em tarefas como a titulação de soluções (http://pt.wikipedia.org/wiki/Bureta_(instrumento)).
CADINHO - Um cadinho é um dispositivo de ferro, chumbo, platina, porcelana ou carbeto de silício, usado em análises gravimétricas e para fundir substâncias ou misturas. Um cadinho de carbeto de silício pode suportar altas temperaturas, na ordem dos 2000ºC, podendo fundir dentro dele até o aço, mas o único elemento natural que não pode derreter é o ouro. Lembrando também que o cadinho serve como pinico ecológico (http://pt.wikipedia.org/wiki/Cadinho).
COLUNA DE VIGREUX - é parte de um aparelho de destilação fracionada. Ela provê uma superfície externa para troca de calor, de modo que o vapor que sai do líquido em ebulição no frasco destilador condensa e evapora diversas vezes ao longo do caminho entre o líquido em ebulição e a cabeça de destilação, fazendo que um gradiente de temperatura se estenda ao longo desse caminho, desde a temperatura mais alta no frasco destilador até a temperatura mais baixa na cabeça de destilação. Conseqüentemente, ocorre, continumente, na superfície da coluna, uma troca de calor entre o condensado descendente mais frio e o vapor ascendente mais quente.À medida que o condensado recebe calor do vapor, em parte ele evapora novamente, formando um vapor mais rico que o condensado no componente mais volátil (de menor ponto de ebulição). Ao mesmo tempo, à medida que o vapor cede calor para o condensado, em parte ele condensa, formando um condensado mais rico que o vapor no componente menos volátil (de maior ponto de ebulição). Tudo isso faz com que o vapor que emerge, e é removido no topo da coluna, seja o componente mais volátil praticamente puro; o resíduo no frasco destilador, por outro lado, é composto do componente menos volátil, também praticamente puro.( http://pt.wikipedia.org/wiki/Coluna_de_Vigreux).
BÉQUER – S.m. Espécie de copo de vidro com um bico para facilitar o transvasamento de líquidos de uso em laboratório. (Do nome de J.J. Bécher, químico alemão). (Dicionário Escolar da Língua Portuguesa – MEC-FENAME, 8ª. Edição).
FUNIL DE BÜCHNER - O funil de Büchner é um tipo de vidraria de laboratório, consistindo num funil feito de porcelana e com vários orifícios, como uma peneira. É usado junto com o Kitassato em filtrações a vácuo. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Funil_de_B%C3%BCchner).
KITASSATO - O balão Kitassato, balão Kitasato ou mais simplesmente Kitassato ou Kitasato é um tipo de vidraria de laboratório. É normalmente usado junto com o funil de Büchner em filtrações (sob sucção) a vácuo. É constituído de um vidro espesso e um orifício lateral. Uma das utilizações do kitasato seria para verificar a presença de umidade em gases. O gás a ser filtrado é injetado dentro da câmara do Kitassato através de uma mangueira de teflon (a passagem superior deve ser fechada com uma rolha) e uma segunda mangueira é colocada na saída lateral do recipiente. Esta peça deve o seu nome a Shibasaburo Kitasato, bacteriologista japonês (1852-1931). (http://pt.wikipedia.org/wiki/Kitassato).
PIPETA - Uma pipeta é um instrumento de medição e transferência rigorosa de volumes líquidos.Há dois tipos clássicos de pipetas:* pipetas graduadas: possuem uma escala para medir volumes variáveis; * pipetas volumétricas: possuem apenas um traço final, para indicar o volume fixo e final indicado por ela, sendo estas mais rigorosas que as graduadas. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Pipeta)

CONHECIMENTO HUMANO II

O CONHECIMENTO HUMANO – ASPECTOS FILOSÓFICO-CIENTÍFICOS – CONTINUAÇÃO

Já foi comentado na apostila anterior, que se deve considerar os diversos ramos científico-filosófico-espirituais do conhecimento humano para a sua perfeita evolução
E para se investigar um fenômeno ou um fato da natureza ou social ou a constituição da estrutura de algo, há que se fazer através de um PROCESSO, um MÉTODO, que é um encadeamento de procedimentos para se chegar a uma conclusão sobre determinado fenômeno ou fato da natureza ou social ou certo objeto de estudo.
Só que tais MÉTODOS esquecem das diversas facetas do conhecimento humano e deve ser considerada a tríplice vertente: CORPO-MENTE-ESPÍRITO.
E, sendo assim, será acrescentado este aspecto em tais procedimentos de busca do conhecimento, aproximando-se mais da “verdadeira verdade”.
No ramo das ciências naturais, segundo os livros, o cientista ou pesquisador segue o MÉTODO CIENTÍFICO na descoberta de novas explicações de determinados fenômenos da natureza ou certo objeto de estudo..
A palavra MÉTODO significa “Ordem que se segue na investigação da verdade, no estudo de uma ciência ou para alcançar um fim determinado”(DICIONÁRIO ESCOLAR DA LÍNGUA PORTUGUESA – FRANCISCO DA SILVEIRA BUENO – MEC).
E CIENTÍFICO origina-se do termo CIÊNCIA. E o que seria CIÊNCIA?
Segundo o mesmo dicionário, CIÊNCIA, sendo um substantivo feminino, é : “Conhecimento; saber que se adquire pela leitura e pela MEDITAÇÃO; conjunto de conhecimentos coordenados relativamente a determinado objeto.” Esse último conceito é o preferido por CIENTISTAS (homens que “fazem” ciência). Mas pela definição, também se observa, que a ciência TAMBÉM deve considerar a MEDITAÇÃO (inclusão da mente com as forças universais, divinas, cósmicas, através de concentração,oração, reza, tornando-se uno os três feixes: CORPO-MENTE-ESPÍRITO).
RAMANOSKI e JOSEPH( QUÍMICA – VOL. ÚNICO), define CIÊNCIA como “Conjunto de conhecimentos socialmente adquiridos ou produzidos, historicamente acumulados, dotados de universalidade e objetividade que permitem sua transmissão, e estruturados com métodos, teorias e linguagem próprias, que visam compreender(..) a natureza e as atividades humanas”.
Como demais autores comentam, este mesmo autor fala sobre método científico como uma forma geral de raciocínios e procedimentos para explicar um “eixo central” das chamadas CIÊNCIAS DA NATUREZA: Química, Física e Biologia.(claro que esqueceram e esquecem do que já foi mencionado pelo ora Autor, quanto ao exame de quaisquer contribuições do conhecimento humano para se chegar às explicações deste “eixo central”).
E a Química está enquadrada como ciência, seguindo, de igual forma, na explicação de fenômenos da área da Química, utilizando-se dos mesmos métodos científicos.
Segundo CHUM e RABOCKAI, ENCICLOPÉDIA COLEGIAL – QUÍMICA- VOL.2, Química é “a ciência que estuda a estrutura fundamental da matéria, a formação e composição das substâncias, as suas transformações, análise e preparação.”.
Ao estudar a COMPOSIÇÃO, o químico tentará descobrir do que é CONSTITUÍDO o material pesquisado, quais são as suas partes.
Quanto à ESTRUTURA, liga-se de como está ORGANIZADO o material, como estão ORGANIZADAS partes que constituem o material.
E a FORMAÇÃO envolve os diversos PROCEDIMENTOS, CAMINHOS para surgirem as estruturas das moléculas, através das LIGAÇÕES QUÍMICAS.
Mais resumidamente, é a ciência que estuda a estrutura e a composição dos materiais e as suas transformações.
O MÉTODO CIENTÍFICO - Inicialmente e no decorrer de um trabalho de pesquisa, utilizando-se o método científico, o cientista deve primeiro estar sintonizado com DEUS, as forças da natureza, com o Cosmos, com toda boa energia proveniente do Universo. E, para tanto, o homem deve buscar se espiritualizar, integrar o seu eu com o mundo exterior, deixando-o equilibrado.
Para tanto, alguns fazem Yoga, outros vão à Igreja, participam de cultos, fazem meditação, dentre outras técnicas.
Em todos os setores da vida profissional, para que a pessoa se desenvolva, tem que estar perfeitamente equilibrado na tríplice vertente: CORPO-MENTE-ESPÍRITO. Se ela tem um destes pilares comprometido, o trabalho não se desenvolve convenientemente, interferindo em todo o seu organismo.
Os atos de FÉ e a ORAÇÃO originam o bem-estar e este faz com que o organismo humano produza substâncias que aumentam as suas defesas e aumenta a disposição do cientista para o trabalho, bem como gera melhoria de saúde dos enfermos.
Então, todos os dias, o cientista deve ter um momento de contemplação, reflexão, dos seus erros e acertos durante o dia, na busca de seu crescimento interno, que refletirá no seu desempenho externo.
Então, deve-se procurar o equilíbrio espiritual, inclusive através da utilização da mente consciente, introduzindo idéias edificantes, procurando fazer o bem, dando amor, tendo compreensão com outrem, tudo isto sendo depositado no inconsciente, fronteira com a parte espiritual, acalentando e adocicando a vida, levando prazer em todos os afazeres. Conseqüentemente, o trabalho do cientista será mais proveitoso e se aproximará do real objetivo da sociedade: o bem comum.
Primeiro faz um relaxamento gradual de todas as partes do organismo, mente, testa, olhos, nariz, boca e assim prosseguindo, respirando profundamente, principalmente pelo abdome, onde ocorre melhor efeito, retirando todo o “stress” diário, procurando sintonizar com Deus, podendo rezar(orar), retirando todos os pensamentos diários da sua mente, principalmente eliminando as idéias negativas. Posteriormente deve introduzir palavras de ordem ao subconsciente, dizendo que é perfeito e maravilhoso, é saudável, que sempre atua de forma e os desígnios de Deus e de seus mandamentos, que irradia sempre amor, que perdoa a todos que lhe ofenderam e lhe ofende, que a inteligência divina e infinita habita nele, que a luz celestial está caindo sobre ele(e deve imaginar esta luz caindo sobre ele), impregnando-o de beleza e conhecimento, que se abrirão todas as portas do saber e que os segredos dos fenômenos estão e estarão sendo revelados. E que o seu ambiente de trabalho é equilibrado e que todos que o acompanham também estão envolvidos de tudo que há de belo e maravilhoso.
Este procedimento deve ser diuturno e estar durante todos os passos do Método Científico utilizado pelo cientista.
E quando, por exemplo, estiver diante de um problema a ser desvendado e não consegue encontrar uma solução, depois de seguidos insucessos, o cientista deve “esquecer” temporariamente o problema enfrentado, pois a mente estará sob pressão. Ele deve fazer uma meditação, acalmar-se, podendo sair do ambiente de trabalho, procurando fazer outra atividade e até buscando diversão, um lazer ou algo que lhe venha dar um devido descanso mental.
É igualmente importante ter boas horas de sono para que as células sejam renovadas e, antes de dormir, o cientista pode “pedir”, no momento de “transe”, no estado de sonolência, a solução da questão enfrentada. A resposta poderá, inclusive, vir através de sonhos ou até mesmo em qualquer momento do dia, através de “cliques”, como se estivesse abrindo uma caixa que ninguém conseguira antes abrir.
Outro item importante a ser apreciado, é a FICÇÃO CIENTÍFICA. Quem escreve filmes, livros, desenha e pratica atividades que idealizam máquinas e situações futuristas, geralmente trabalha a área MENTAL. E estes teóricos do futuro, para construí-lo melhor, devem estar sintonizados com o TODO do Universo, com DEUS e as suas forças.
Só então, após estes passos, será utilizado o método científico tradicional, que será agora apreciado.
MÉTODO CIENTÍFICO - ROMANOSKI e JOSEPH, tem as seguintes etapas: coleta de dados através de observações, generalizações (item acrescentado por NABUCO-BARROS),formulação de hipóteses, a comprovação experimental e a formulação de uma teoria e de uma lei.
a) A Observação - de um FENÔMENO (acontecimentos da natureza, como a corrosão dos metais).
b) A Coleta de Dados – é a reunião de tudo o que foi observado sobre o fenômeno. Utiliza-se geralmente medidas, como pressão, temperatura, massa volume, bem como mudanças de características dos materiais (cor, efeito corrosivo, etc.). Também é feita através de pesquisa bibliográfica e de realização de experiências;
c) Generalização – É quando o cientista consegue fazer comparações com tudo o que foi coletado e tenta se encontrar alguma correlação ou um comportamento padrão entre os dados.
d) Lei – Quando alguns fatos se repetem regularmente, um comportamento padrão ou repetitivo, nas mesmas condições experimentais (mesma temperatura, pressão, etc.), podendo, aí, estar presente uma lei científica. São regras que sempre se repetem quando determinados materiais encontram-se sempre nas mesmas condições experimentais. Ex.: A pressão exercida sobre um gás quando aumenta, sempre o seu volume diminuirá. São grandezas inversamente proporcionais. Isto passou a ser uma lei (uma “verdade”).
e) Hipótese – São idéias, explicações provisórias sobre as observações dos fenômenos.
f) Teoria – É uma hipótese confirmada através de experimentos. É a explicação ou conclusão acerca dos fenômenos observados e da lei formulada.
g) Comunicação das Descobertas (item acrescentado por FELTRE) – Os cientistas procuram fazer reuniões, participar de congressos, publicar trabalhos em revistas, livros e outros meios de comunicação para que haja um intercâmbio de conhecimentos e que outros cientistas possam trocar idéias e até confrontar os resultados e conclusões, e possam confirmar ou desmentir as descobertas.
Quando se vai investigar um determinado material, que não se tem conhecimento do seu conteúdo ou estrutura, submete-o a certos experimentos, observa os seus efeitos, coleta dados, generaliza e compara com outros dados de outros objetos ou materiais para se identificar qual é o objeto, chegando-se a hipóteses e posteriormente a uma CONCLUSÃO de qual seria a possível característica, composição e estrutura do objeto.
A projeção mental do nosso subconsciente e a nossa intuição atua, principalmente, na formulação das hipóteses e dos meios empregados nos experimentos.
É normal os cientistas utilizarem cobaias em seus experimentos. Só que não observam que tais seres estão influenciados também por fatores comportamentais, pois um animal preso em uma grade, produz substâncias tóxicas em seu organismo, diante do medo, gerando, ainda, outras reações orgânicas, alterando o seu EQUILÍBRIO, e influenciando nos resultados obtidos.
Também, quem faz a pesquisa, percorre caminhos de acordo com o seu entendimento do mundo e isto influencia na escolha dos passos em sua pesquisa. Daí, é aconselhável que o pesquisador procure se informar de todo tipo de conteúdo, de diversas áreas.
MODELOS CIENTÍFICOS – Segundo o mesmo dicionário, Modelo significa: “Objeto para ser reproduzido por imitação; molde; REPRESENTAÇÃO, em pequena escala, de um objeto que se pretende executar em grande imagem para ser reproduzida em escultura;
Então, MODELO CIENTÍFICO é a representação, uma imagem de um fato ou objeto de pesquisa científica(ex.: modelo físico da molécula da água, que é a estrutura molecular da água).
O Modelo Científico pode ser também considerado como uma representação de algo que se vê ou não, como às vezes é utilizada como sinônimo de teoria (Modelo Atômico de Dalton), envolvendo um sistema complexo explicativo de algum fenômeno. Geralmente estes Modelos Atômicos com teorias explicativas, vêm acoplados a uma figura, uma representação mental ou espacial do sistema explicativo do objeto de estudo.

O CONHECIMENTO HUMANO

O CONHECIMENTO HUMANO – ASPECTOS FILOSÓFICO-CIENTÍFICOS

O Universo está unido por todo tipo de forças conhecidas e desconhecidas pela ciência, filosofia e religião. Integram-se, dentre outras, forças magnéticas, paramagnéticas, energéticas e gravitacionais.
Neste contexto, o homem está integrado, sofrendo com tais interações, com forças celestes, do Cosmos, de Deus.
Inclui-se, de igual forma, toda a natureza que circunda o ser humano, em perfeita sintonia.
Ora, dito isto, percebe-se que todas as ciências de estudo e seus diversos ramos, tem uma correlação entre elas, pois existem pontos de contatos entre todas elas. E o homem está mergulhado neste intrincado e emaranhado TODO.
Portanto, o conhecimento humano NÃO pode desconsiderar nenhuma parcela de contribuição de estudiosos, sejam quais forem eles, de toda e qualquer origem.
Se for passada uma lâmina, e se dividir ser humano ao meio, contanto que exatamente o divida em partes iguais e contrárias, percebe-se que uma parte é complementar á outra, uma DEPENDE da existência complementar da outra, demonstrando interdependência. E assim é uma folha, uma obra de arte.
Há, neste raciocínio, figuras correlacionadas à matemática, bem como estampas de roupas que exibem uma perfeição técnica em termos de apresentação de cores e formas, numa crescente ou decrescente amplitude e variação de “ondas”, onde uma absorve a outra ou uma está “contida” na outra, demonstrando, também, setores que são comuns a todas as “formas”.
É como na figura abaixo:
O menor círculo ao se ampliar, é consumido pelo círculo maior, que por sua vez é ampliado e consumido pelo outro maior círculo. Isto está numa flor ou quadro de um pintor que encontra paralelismo num efeito de ondas quando jogamos uma pequena pedra na água (que será o menor círculo), que se expande em ondas cada vez mais ampliadas e envolventes, equivalentes às ondas sonoras da Física.
Assim, cada vez que o ser humano evolui, ele TRANSCENDE mentalmente e inclui, permanentemente, como na figura mencionada, cada vez mais, inclusive no passar dos anos, você transcende e inclui cada fase e se transforma em outra figura geométrica, numa mente mais aberta a conhecimentos outros, fruto de novas experiências, envolvendo TODO TIPO DE CONHECIMENTO.
E nesta evolução, o problema é que, nesta figura de ampliação e absorção, pode haver um defeito no desenrolar deste percurso, ocorrendo uma FRATURA. Neste caso, origina uma doença no seu “psiquê”, (KEN WILBER). O seu comportamento é alterado, onde a evolução espiritual está comprometida. É como se ao atirar a mesma pedra na água e as pequenas ondas se propagarem, e num determinado momento, poderá ocorrer uma pedra no caminho, transfigurando as ondas, tornando-as imperfeitas no decorrer da sua trajetória e, assim, do ser humano.
Ainda podendo citar as oscilações históricas, como épocas de cada um dos conquistadores, como Alexandre, Napoleão, ciclos de culturas (do café, da borracha), dentre outros, como as ondas do rádio e as ondas do mar, e as alternâncias diárias e acontecimentos em nossas vidas e os ciclos que se renovam dia após dia, a cada amanhecer, onde acordamos sempre com nova disposição para enfrentarmos o dia-a-dia, com novas idéias e novas aspirações e novos planos, diante do que se passou, como o ciclo lunar, em volta da Terra e o ciclo dos planetas em torno do Sol.
Uma palmeira ao se balançar ao vento, existe um equilíbrio de forças envolvendo a força da FÍSICA, que impulsiona as folhas e que a planta retribui com outra força da FÍSICA, força esta de igual reação e contrária, para garantir o mesmo equilíbrio, com energia proveniente de sua seiva que absorveu compostos químicos perfeitamente organizados e EQUILIBRADOS matematicamente e quimicamente, na quantidade exata para produzir substâncias suficientes para dar vida à planta.
E para se fazer descobertas e se evitar as FRATURAS evolutivas, tem que o homem estar sintonizado com o Universo, com o Cosmos, com Deus, para que as idéias de harmonia e solução brotem diante dos olhos, clareando o ambiente de energia transformadora e de luz divina, para ser conduzido a novos horizontes de forma equilibrada e NÃO esquecer, como diversos seres humanos e cientistas, do equilíbrio que existe em TUDO, inclusive na sua família e na sua comunidade, onde exibe o amor complementar de forças magnéticas mentais e de corpos que se unem num só objetivo: Crescimento em todos os sentidos imagináveis e inimagináveis, um membro da família ou da comunidade apoiando o outro em todas as situações, para equilibrar as FORÇAS que estavam pendendo para um lado e equilibrar a “palmeira” das oscilações da vida, absorvendo experiências e crescimentos individuais e grupais como um TODO. Deve se prosseguir de forma sustentada, respeitando o meio ambiente e sabendo conviver com os animais e plantas de forma respeitosa, amorosa e harmoniosa, pois eles são a nossa fonte de luz, vida e amor.
Perceba que, quando se aprecia a natureza, se observa com intensidade e emoção o cantarolar dos pássaros, absorve-se o vento puro proveniente das árvores movimentando-se num bailado confuso, porém, EQUILIBRADO, contagia o interior do organismo, espraiando por todos os poros este estado de perfeição e de alegria, renovando as suas energias orgânico-espirituais, bafejando-o de VIDA divina, pois DEUS o colocou diante da natureza para lhe presentear de fartura, porém para ser explorada com inteligência.
Deve-se aprender com os indígenas que (in)conscientemente sabe e soube, através dos séculos retirar da natureza o sumo da vida e da saúde sem destruí-la. Eles é que são os seus professores.
AUGUSTO KEKULÉ, em 1865 era um dos estudiosos que estavam tentando descobrir a fórmula estrutural e molecular do benzeno. Determinado dia, ele dormitou e, resumidamente, os átomos estavam saltitando à sua mente e, se agrupando, formando longas filas e em outros momentos em movimentos serpenteantes e, posteriormente, fechavam a área, como se fosse uma cobra mordendo a própria cauda. De uma ora para outra, acordou:”Descobri a estrutura do benzeno!”- É um composto hexagonal com duplas ligações em contínuo movimento (é uma figura geométrica de seis lados e fechada). Posteriormente, com o advento das máquinas que conseguem determinar a estrutura dos compostos, percebeu-se que realmente era esta a estrutura do benzeno. Daí, o próprio Kekulé dizer: “Aprendamos a sonhar, senhores, pois estão talvez nos apercebamos da verdade”. É neste momento de “sonho” e profundidade que se aflora a sabedoria infinita que reside na mente.
Portanto, deve-se valorizar todo o conhecimento humano, quer espiritual, religioso e científico e procurar encontrar pontos convergentes e aplicá-los de forma conjunta no transcorrer da vida, deixando o sentimento intuitivo e do subconsciente sempre conduzirem os passos desta nobre máquina que é o homem. E assim, atingir-se-á a felicidade!