segunda-feira, 19 de outubro de 2015

“Gandaio” e o meu sonho




Momentos de Reflexão Transcendental – “Gandaio” e o meu sonho
Eu sonhei na noite passada com o meu periquito chamado “gandaio”.
Ele tinha uma coroa amarela-alaranjada na cabeça e que ganhei de presente da tia de minha mãe que chamávamos de “madrinha”.
Ele foi criado por mim, assobiava, dava “beijinhos”, abria as asas para que eu o beijasse, era um amor de pássaro.
Ele vivia solto carregando uma corrente e, às vezes, eu o prendia na gaiola que tinha dois reservatórios: um para água e outro para colocar alimentos.

Ele gostava de “avançar” em quem viesse tocar em mim, pois só queria o meu amor destinado a ele, especialmente quando ele estava em meu ombro.
A única coisa que ele tinha medo era de gato. Só era eu fingir que estava tangendo algum espécimen dos felídeos, que ele ficava desesperado.
Mas olha que coisa interessante. A pessoa que fez surgir essa ave maravilhosa  na minha vida foi a mesma que ocasionou a sua ausência definitiva.
Eu sempre a avisava de que tomasse cuidado em não deixar a porta do banheiro aberta, pois “gandaio” tinha medo de ficar sozinho e ter que alçar voo para evitar em se deparar com algum gato e este se apoderar de seu corpo.  
E “madrinha”, até pela idade avançada, deixou a “cancela” aberta, descortinando-se todo um ambiente e então o meu “gandaio” foi embora.
Eu o procurei nas cercanias, mas nunca mais o encontrei.
Porém, como relatei inicialmente, eu estive com ele em outra dimensão.
Ele “falou” comigo ofegante, quase sem respirar, pousando em meu ombro, dizendo que eu tinha me esquecido de colocar seu alimento e sua água, já estando a falecer.
Nesse momento, veio-me um desespero, e falei para ele:
- Perdoe-me, perdoe-me, “gandaio”, não morra, estou com muitos problemas que está a me sufocar e eu me esqueci, logo de você, meu “gandaio”!
E comecei a colocar água em seu bico, ele já sem sentidos, entrecruzando-me com ele em sentimentos de amor e dedicação, entrando em sintonia espiritual com ele, pedindo que vivesse!!!!
E então, de uma hora para outra, “gandaio” tinha caído na rua onde passara um caminhão que ruiu o seu piso, desmanchando-se logo em cima de “gandaio”.
D. Cida (minha atual secretária) me disse que ele poderia ter voado e escapado do evento.

Após o ocorrido e terem logo retirado o veículo da pista, ressurge “gandaio”, voando para mim, pousando em meu ombro e eu o "abracei", feliz, onde ele permaneceu e permanecerá em meu coração para sempre! (Escrito em 19.10.2015 por mim)

  

domingo, 3 de maio de 2009

SISTEMA - MISTURAS - SUBSTÂNCIAS

MISTURA HOMOGÊNEA e HETEROGÊNEA-FASES-SOLUÇÕES E DISPERSÕES-

MISTURA HOMOGÊNEA e HETEROGÊNEA -
Como foi visto, ao se juntar duas substâncias sem haver uma TRANSFORMAÇÃO nelas, sem alterar a sua NATUREZA inicial, ocorre uma MISTURA. Quando se junta ingredientes de um bolo, formando uma PASTA antes de assar, há uma MISTURA, pois os ingredientes CONTINUAM COM OS SEUS CARACTERES INICIAIS.
Agora as misturas podem ser divididas em HOMOGÊNEAS e HETEROGÊNEAS.
Segundo o mesmo dicionário, o que é HOMOGÊNEO, significa “um corpo cujas partes todas são da mesma NATUREZA.” E HETEROGÊNEO, significa: “Misturado; de gênero ou espécie diferente; díspar.”
O prefixo HOMO geralmente é utilizado para coisas de características iguais, semelhantes.Já o prefixo HETERO, correlaciona-se para características diferentes, não semelhantes, diversas.
Diante disto, já se pode entender melhor a definição destas espécies de mistura.
Mistura HOMOGÊNEA (ou SOLUÇÕES)- É aquela que, em qualquer sua parte, contém a MESMA COMPOSIÇÃO DE SUBSTÃNCIAS PURAS. Ex.: sal dissolvido na água, em qualquer porção que tirarmos dela, SEMPRE será composta de sal(NaCl) e água (H2O).
Mistura HETEROGÊNEA- É aquela que, a depender de onde analisamos, terá uma COMPOSIÇÃO DIFERENTE de substâncias puras. Por exemplo, a água e óleo. Ao ser misturadas, a parte do óleo fica sobrenadando (na parte de cima do recipiente) e a água no fundo do mesmo recipiente. Se utilizarmos um funil de decantação e abrirmos a torneira, a primeira parte que irá sair da mistura é composta de água e depois, após ser retirada toda água, sairá o óleo. Daí, há partes separadas com composições diferentes na referida mistura.
Na mistura HETEROGÊNEA, consegue-se distinguir os seus componentes a “olho nu”, isto é, sem aparelhagem e em outras situações, através de microscópios. Já nas misturas HOMOGÊNEAS, isto não acontece.
Então, pode-se exemplificar misturas HETEROGÊNEAS, vistas a “olho nu”, a poeira caindo nos móveis (quando iluminada pelo sol), PÓLVORA NEGRA (MISTURA DE CARVÃO, ENXOFRE E SALITRE). Os minérios também, pois tem em sua composição inúmeros compostos químicos definidos, que misturados com as impurezas, passam a ter o nome de GANGA. Assim, o calcário é um minério constituído de carbonato de cálcio mais ganga; a dolomita é constituída de carbonato de cálcio, carbonato de magnésio acompanhados de ganga (RENATO GARCIA DE FREITAS).
Aparentemente, diversas misturas são homogêneas, pois a “olho nu” não conseguimos distinguir seus componentes. Mas quando postos a um microscópio se conseguir distingui-los, aí passara a ser uma mistura HETEROGÊNEA. É o caso do plasma sangüíneo, onde, ao microscópio há um líquido incolor (o plasma) estando contido corpúsculos vermelhos(hemácias ou eritrócitos) e brancos(leucócitos).
Já no microscópio metalográfico, as ligas metálicas têm identificados os seus componentes, passando a serem misturas HETEROGÊNEAS.
SISTEMA e FASE- Como já estudado, um SISTEMA MATERIAL é um TODO a ser analisado que tem COMPONENTES e FASES.
Os COMPONENTES são as diferentes substâncias que participam deste sistema.
FASE é um outro sistema FISICAMENTE homogêneo(tendo características idênticas em qualquer parte). Se o sistema tiver DIVERSOS pequenos SISTEMAS com características próprias, então ele tem VÁRIAS fases (é um sistema POLIFÁSICO).
Agora, outros autores também acrescentam que TAMBÉM tendo características químicas próprias constitui uma fase.
Então, a água e óleo, fisicamente percebe-se que são diferentes (têm densidades diferentes, pontos de fusão diferentes, etc..). É uma mistura heterogênea e TAMBÉM um sistema heterogêneo.
No sistema heterogêneo contém diversas partes homogêneas que o constituem podendo ser separados mecanicamente (por exemplo, através das mãos, como a catação do arroz e feijão).
Um sistema gasoso, por sempre se misturarem, serem MISCÍVEIS entre si, e só estarem na FASE GASOSA, são misturas homogêneas.
Entre sistemas líquidos que não são miscíveis(não se dissolvem), têm várias fases, como água e óleo.
Agora, nos sistemas sólidos, contendo vários sólidos, eles têm várias fases, onde cada sólido é uma fase (tem características próprias). Isto acontece quando se conseguir dividir os seus componentes.
Uma observação interessante é que quando se diz que um composto não se “mistura”, na verdade está dizendo que um não se DISSOLVE no outro, pois, como já mencionado, mesmo não se dissolvendo um composto em outro, também este sistema é chamado de MISTURA, sendo que é da forma HETEROGÊNEA.
Ainda, mesmo que se diga que um composto não se dissolve em outro, ou seja, é INSOLÚVEL, NÃO quer dizer que tenha COMPLETA insolubilidade, pois SEMPRE algumas partículas poderão ser dissolvidas. Daí, o correto se dizer que existem compostos POUCO solúveis em outro, ou MUITO solúveis.
Então, quanto às fases:
a) As MISTURAS HOMOGÊNEAS são UNIFÁSICAS (só tem uma fase), pois em qualquer parte da mistura tem a mesma composição. Como exemplo, a água do mar que, apesar de ter vários componentes (cloreto de sódio, cloreto de magnésio, cloreto de potássio, etc.) estão perfeitamente DISSOLVIDOS na água.
RENATO GARCIA DE FREITAS aponta o LATÃO como um sistema UNIFÁSICO, apesar de ter dois componentes:cobre e zinco(são as chamadas LIGAS METÁLICAS) e que, mesmo sendo sólidos, são homogêneos, onde não se consegue identificar separadamente cada substância.
Outro exemplo é a água e álcool juntos.
b) As MISTURAS HETEROGÊNEAS são POLIFÁSICAS, pois têm inúmeras partes com características físicas próprias.O granito tem três componentes(quartzo, feldspato e mica).
Se, por acaso, uma substância se dissolver em outra e ficar ao fundo do recipiente o excesso não dissolvido, haverá, neste caso, DUAS fases, tendo em vista que existe uma fase com determinadas características e outra fase com outras características.Quando há este excesso, diz-se que houve ultrapassagem do COEFICIENTE DE SOLUBILIDADE de uma substância em outra.
c) As SUBSTÂNCIAS PURAS podem ser tanto sistemas UNIFÁSICOS como POLIFÁSICOS.
Exemplificando, a água destilada (sem sais, pura) é UNIFÁSICA, contendo um só componente. Um sistema gelo+água+vapor de água é um sistema trifásico com um só componente.(cada parte deste sistema tem características físicas próprias: um é sólido, outro é liquido e o outro vapor, além de terem estruturas diversas).
RENATO GARCIA conclui: “Nem o conceito de fase, nem o de homogeneidade distinguem as misturas das substâncias puras. Somente a constância da composição é capaz de diferencia-las. Praticamente, faz-se a distinção empregando-se os processos de fracionamento: as misturas não resistem enquanto que as substâncias puras resistem (dentro de certos limites).

TRANSFORMAÇÃO DA MATÉRIA E ESTRUTURA DO ÁTOMO

- TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA
a) FENÔMENOS FÍSICOS – São aqueles que não alteram a natureza da matéria, isto é, a sua composição. Ex.: Transformação de barra de cobre em fios; produção de jóias de ouro; produção de tecidos em roupas.
b) FENÔMENOS QUÍMICOS – São aqueles que alteram a natureza da matéria, ou seja, a sua composição(na verdade, há uma REAÇÃO QUÍMICA). Ex.: Quando há uma mudança de cor – queima de papel; ao liberar gás (eferevescência) – antiácido estomacal em água.
A ESTRUTURA DO ÁTOMO –
1- DEMÓCRITO E LEUCIPO, filósofos, Séc. V a. C., acreditavam que a matéria era constituída de pequenas partículas indivisíveis, chamadas átomos.
2- THOMPSON – “O átomo seria formado por uma esfera positiva, não maciça e com elétrons(carga negativa) presas, de modo que a carga total fosse nula.”
3- RUTHERFORD – Antes de se penetrar na experiência de Rutherford, deve-se ter em mira alguns conceitos.
Radioatividade – Sem analisar qualquer dicionário, pode-se dividir o termo radioatividade assim: Radio-atividade, isto é, atividade do elemento químico Rádio. E o que seria atividade? Lembre-se de um vulcão em erupção. Ele lança lavas ou “partículas” do interior do centro da Terra. Nesse caso, diz-se que o vulcão está em “atividade”. E fazendo uma comparação com o átomo, quando ele está é “atividade”, ele lança partículas do seu interior para fora do átomo. Esse fenômeno ocorre no elemento químico Rádio (daí o termo radioatividade), urânio, etc.
Daí a definição de radioatividade é a emissão de partículas do interior (do núcleo) do átomo em determinados elementos químicos.
Essas partículas são assim denominadas: ά (alfa), β (Beta) e γ (Gama). Alfa contém dois prótons e dois nêutrons e carga positiva, sendo a maior, a mais pesada e a mais lenta dessas partículas; Beta são partículas dotadas de carga negativa (elétrons), com alta velocidade; Gama, é uma emissão radioativa constituída por ondas eletromagnéticas.
Rutherford colocou o elemento químico Polônio, guardado em uma câmara de chumbo, que é radioativo, onde saíam partículas alfa que se dirigiam a uma finíssima lâmina de ouro. E nessa trajetória, posteriormente, encontrava-se uma tela fluorescente constituída de sulfeto de zinco (ZnS), onde ocorria o reflexo quando as partículas alfa atingiam essa tela.
As observações feitas durante o experimento levaram Rutherford a tirar uma série de conclusões:
OBSERVAÇÃO CONCLUSÃO
1- A maior parte das partículas alfa atravessava 1- A maior parte do átomo deve ser vazio.
a lâmina sem sofrer desvios; Nesse espaço(eletrosfera) devem ser locali-
2- Poucas partículas alfa não atravessavam a lâmi- zados os elétrons;
na e voltavam; 2- Deve existir no átomo uma pequena regi-
3- Algumas partículas alfa sofriam desvios ao atra- ão onde está concentrada sua massa(o nú -
vessar a lâmina; cleo);
3- O núcleo do átomo deve ser positivo, o que provoca uma repulsão nas partículas alfa (positivas);
A comparação do número de partículas alfa que atravessavam a lâmina com o número de partículas alfa que voltavam, levou Rutherford a concluir que o raio do átomo é 10 mil a100 mil vezes maior que o raio do núcleo.
CHARDWICK, posteriormente, descobriu os nêutrons.Os nêutrons estão localizados no núcleo e apresentam massa muito próxima à dos prótons, mas não têm carga elétrica. Aqui estão as partículas do átomo:
PARTÍCULA MASSA RELATIVA CARGA RELATIVA
PRÓTONS 1 +1
NÊUTRONS 1 0
ELÉTRONS 1/1840 -1

Daí, o átomo de RUTHERFORD ficou delineado como um sistema planetário, onde existiam os elétrons com carga elétrica negativa (seriam os planetas) girando na eletrosfera (a órbita) e no centro o núcleo (o Sol), contendo prótons (cargas positivas) e os nêutrons (sem carga elétrica).

Porém, por esse Modelo Atômico de Rutherford, o elétron, ao girar em torno do núcleo, deveria perder energia, sendo atraído pelo núcleo e, assim, deixaria de existir o átomo.
Daí, surgiu o Modelo Atômico de BOHR, que complementou Ruherford.
Então, surgiram os Postulados (Idéias) de BOHR:
1- O átomo tem um núcleo positivo e está rodeado de elétrons negativos;
2- A eletrosfera é dividida em camadas ou níveis de energia(K, L, M, N, O, P, Q) e, por sua vez, em subcamadas ou subníveis de energia, onde o elétron percorre.
3- Quando o elétron transita pelo seu nível de energia (ou camada), ele não perde nem ganha energia, tendo uma energia global constante. Daí os elétrons giram em órbitas ESTACIONÁRIAS de energia.
4- O elétrron, ao absorver uma quantidade “exata” de energia, ele “salta” de uma camada mais interna para uma mais externa.
5- O elétron necessariamente retorna para a camada mais interna e, assim, ele transforma essa energia anteriormente absorvida em luz visível (azul, verde...), ondas eletromagnéticas, raios X, etc. (que também são chamadas de FÓTONS), que é jogada para o meio ambiente.

Essas órbitas foram denominadas níveis de energia ou camadas.
CAMADAS
K L M N O P Q
SUBNÍVEIS s p d f
Nº MÁX. ELÉTRONS
2
8
18
32
32
18
2
Nº max. Elétrons 2 6 10 14
Fazer o Diagrama de LINUS PAULING
Exemplos:
A distribuição eletrônica do Ferro (26 Fe) EM ORDEM CRESCENTE DE ENERGIA segue as setas do
diagrama de Linus Pauling, resultando no seguinte: 1s2, 2s2, 2p6, 3s2, 3p6, 4s2, 3d6 ;
Posteriormente, faz-se POR CAMADAS:
Camadas: K: 1s2; L: 2s2, 2p6; M: 3s2, 3p6, 3d6; N: 4s2;
Segundo FELTRE, a distribuição eletrônica dos íons é semelhante à dos átomos neutros. No entanto, é importante salientar que os elétrons que o átomo irá ganhar ou perder(para se transformar em íon) serão recebidos ou retirados da ÚLTIMA camada eletrônica, e NÃO do subnível mais energético(que é o último subnível encontrado em ordem crescente de energia). Assim, por exemplo, o átomo de ferro que tem 2 elétrons na última camada (camada N), perde dois elétrons, transformando-se no íon Fe2+. A distribuição eletrônica por camadas do Fe2+ ficaria assim, por camadas: K: 1s2; L: 2s2, 2p6; M 3s2, 3p6, 3d6;





Também o Modelo Atômico Rutherford-Bohr contêm equívocos, como porque o elétron, ao transitar na sua camada ele não perde nem ganha energia, bem como a trajetória do elétron não é nem circular nem elíptica.
Atualmente, o Modelo Atômico é meio complicado para o nível de 2º Grau, onde se baseia que toda partícula tem características de partícula (matéria) e onda, pela Mecânica Quântica.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOÁTOMO
1- NÚMERO ATÔMCO- (Z)- é o número que indica a quantidade de prótons de um átomo.
Z = nº de prótons = nº de elétrons
2- NÚMERO DE MASSA – (A)- é a soma do numero de prótons e do número de nêutrons presentes no núcleo de um átomo. A = p + N ou A = Z + N
4- ELEMENO QUÍMICO – É o conjunto formado por átomos de mesmo número atômico (Z) que o identifica. E o elemento químico deve ser assim representado:
A A
X ou X
Z Z

ÍONS- São átomos que perderam elétrons(chamados da cátions) ou que ganharam elétrons(chamados de ânions) sem sofrer alterações em seu núcleo. Os cátions possuem carga positiva no total de suas cargas(porque existem uma deficiência de elétrons-carga negativa); os ânions possuem carga negativa(por que existe um excesso de elétrons-carga negativa).
SEMELHANÇAS ATÔMICAS-
a) ISÓTOPOS- São átomos que apresentam o mesmo número atômico(Z) por pertencerem o mesmo elemento químico, mas diferentes números de massa. Ex.: isótopos do hidrogênio:
1H1 – hidrogênio leve, hidrogênio comum ou prótio.
1H2- hidrogênio pesado ou deutério (1D2).
1H3- hidrogênio mais que pesado, trítio ou tritério
O óxido de deutério, D2O, é a água pesada, usada, por exemplo, como moderador em reatores nucleares e como marcador para determinação de mecanismos de reações. O óxido de trítio não é usualmente assim utilizado, porque seu custo é altíssimo.
As propriedades químicas dos isótopos de m mesmo elemento são iguais, pois são as propriedades do próprio elemento. Entretanto, apresentam propriedades físicas diferentes. Assim, a densidade, o ponto de fusão e o ponto de ebulição do hidrogênio leve são diferentes dos do hidrogênio pesado.
b) ISÓBAROS- São átomos que apresentam diferentes números atômicos(Z) mas o mesmo número de massa(A).
ISÓTONOS- São átomos que apresentam o mesmo número de nêutrons(N), mas diferentes
EXERCÍCIOS:
1- São dadas as seguintes afirmações relativas aos átomos X, Y e Z:
I- X é isóbaro de Y e isótono de Z;
II- Y tem número atômico 56, número de massa 137 e é isótopo de Z;
III- O número de massa de Z é 138.
O número atômico de X é:
a) 53 b) 54 c) 55 d) 56 e) 57

2- Os íons 10 F‾ e 23 Na+ possuem o mesmo número:
9 11
a) atômico b) de elétrons c) de massa d) de nêutrons e) de prótons

3- Se o isótopo do chumbo que apresenta número de massa 210 forma íons Pb2+ e Pb 4+, que possuem respectivamente 80 e 78 elétrons, então o número de nêutrons desse átomo neutro é:
a) 138 b) 130 c) 132 d) 128 e) 158
4- O íon de carga 3- tem o mesmo número de elétrons de um certo átomo, cujo número atômico é 14. Sabendo-se que o íon possui 20 nêutrons, o número atômico e o número de massa do átomo que dá origem a esse íon são, respectivamente:
a) 11 e 31 b) 14 e 34 c) 17 e 37 d) 37 e 17 e) 34 e 14
5- Faça a distribuição eletrônica dos seguintes elementos químicos em ORDEM CRESCENTE DE ENERGIA e por CAMADAS, procurando encontrar tais elementos na tabela periódica e, conseqüentemente, os seus respectivos números atômicos, para a resolução da questão:
a) Mg b) P c) Ar d) Mn e) Nd

CONCEITOS FUNDAMENTAIS

CONCEITOS FUNDAMENTAIS –

MATÉRIA – ENERGIA - SUBSTÃNCIA – CORPO-(RENATO GARCIA DE FREITAS)
Tudo que está no universo é constituído de algo MATERIAL e IMATERIAL.
O IMATERIAL, em princípio, não tem existência real, é algo “imaginário”, porém, propulsor de tudo que nos rodeia e que preenche o que é material ou que, na verdade, constitui o “vazio” do que é material. É o constituinte ESPIRITUAL.
Já o MATERIAL, isto é, MATÉRIA, em conceito mais comum, seria tudo aquilo de existência REAL E PERCEPTÍVEL que existe no universo. Isto é, é tudo aquilo que contém MASSA e que ocupa um lugar no espaço.
Outra Definição de MATÉRIA é tudo que tem MASSA, EXTENSÃO E INÉRCIA.
EXTENSÃO é a propriedade de um corpo ocupar um lugar no espaço; e INÉRCIA é a capacidade que tem o corpo de permanecer no seu estado de repouso ou de movimento.
Agora, a definição mais comum de ENERGIA, é a capacidade que tem a matéria de produzir TRABALHO.
A energia pode ser POTENCIAL e CINÉTICA. A energia POTENCIAL existe quando o corpo está em repouso, isto é, é a energia armazenada no corpo para produzir o trabalho; e a CINÉTICA é a energia no seu estado de movimento, isto é, é a energia já produzindo trabalho.
Percebe-se que toda matéria tem energia contida em si.
Daí surge uma outra definição mais correta de MATÉRIA: “é a energia condensada, concentrada”.
SUBSTÂNCIA – Segundo RENATO GARCIA DE FREITAS, MATÉRIA é o GÊNERO, que pode assumir duas FORMAS ou ESPÉCIES, a depender de como e em que sentido é utilizada: então:
a) MATÉRIA, quando é vista no sentido de sua QUALIDADE, ou seja, quando se refere a qual é o TIPO de matéria, é chamada de SUBSTÃNCIA. Ex.: (gás) hidrogênio, (gás) oxigênio, ouro. São substâncias, pois elas diferem pela NATUREZA da matéria de que são constituídas(a SUBSTÃNCIA hidrogênio é constituída de átomos de hidrogênio; a SUBSTÂNCIA oxigênio é constituída de átomos de oxigênio);
b) MATÉRIA, quando é vista no sentido de sua QUANTIDADE, é chamada de CORPO. Ex.: barra de ferro é um CORPO pois são PORÇÕES LIMITADAS DA MATÉRIA, é uma parte do todo MATÉRIA, é uma certa QUANTIDADE DE MATÉRIA. Este CORPO barra de ferro é constituída de SUBSTÃNCIA ferro e que por sua vez é constituída de ÁTOMOS de ferro.
CALOR e TEMPERATURA- (SIENKO)
CALOR é uma QUANTIDADE DE ENERGIA e TEMPERATURA é a medida da INTENSIDADE DE CALOR, ou seja, a maior ou menor “quentura”. Por exemplo, um fósforo aceso e uma fogueira podem estar à mesma temperatura, mas há certamente muito mais calor na fogueira. De igual forma, se uma água for aquecida em uma panela como a mesma quantidade de calor (“fogo alto”). Se for colocada em uma panela uma pequena quantidade de água, logo ela “ferverá”, isto é, ter-se-á uma maior temperatura da água do que em uma grande quantidade de água para o mesmo calor e o mesmo tempo de exposição.
ESTADOS DE AGREGAÇÃO DA MATÉRIA –
Agregação significa reunião em grupo; associação, aglomeração.
Daí, estados de agregação da matéria significam da forma como a matéria está organizada, agrupada, aglomerada.
São os seguintes estados de agregação:




ESTADO AGREGAÇÃO↓
FORMA
VOLUME

SÓLIDO
não varia (é determinado)
não varia (é determinado)
rígido e resistência à deformação; grande distância entre as suas moléculas;
LÍQUIDO
não tem forma definida. É definida de acordo com o recipiente que o contém.
é determinado
pouco compressível e pequena expansibilidade; razoável distância entre as suas moléculas;.
GASOSO
não tem forma definida. É definida de acordo com o recipiente que o contém
não tem forma definida. É definida de acordo com o recipiente que o contém
Grande distância entre as suas moléculas;

Uma mesma substância pode passar pelos três estados de agregação: gasoso (vapor de água), líquido (água comum) e sólido (gelo), colocando uma pressão igual no procedimento e variando apenas a temperatura.
Agora, também, aumentando a pressão e diminuindo a temperatura, o gás carbônico(CO2) gasoso passando para o estado líquido. O gás carbônico sólido (também conhecido como GELO SECO) tem a capacidade de passar, na pressão ambiente, diretamente do estado sólido para o estado gasoso.
Também estes estados são chamados de estados FÍSICOS de agregação da matéria. E porque físicos? Por que são formas de arrumação onde a matéria CONTINUA a mesma, sem alterar a sua composição. Ex.: água LÍQUIDA passa para água SÓLIDA. A água quando passou de LÍQUIDA para SÓLIDA, NÃO deixou de ser água, apenas mudou o seu ESTADO FÍSICO DE AGREGAÇÃO.
Segundo os autores HARTWIG-SOUZA-MOTA, há diferença entre GÁS e VAPOR. Se nas condições normais (25 graus centígrados e pressão de 1 atmosfera), a substância tem o seu estado normal o estado físico gasoso, ela é um GÁS. Ex.: GÁS oxigênio. Agora, se normalmente ela NÃO está no estado físico gasoso, ela poderá ser um VAPO. Ex.: a água, que no seu estado ambiental está no estado líquido, quando aquecemos a 100 graus centígrados, ela passa para o estado de VAPOR, pois não é o estado natural da água.
FENÔMENOS FÍSICOS E QUÍMICOS –
FENÔMENO significa qualquer modificação, TRANSFORMAÇÃO operada nos corpos pela ação de agentes físicos ou químicos; é toda alteração, modificação que se possa ocorrer nos corpos, alterando ou não a sua substância;
FENÔMENO FÍSICO é aquele que se processa sem alterar a natureza da matéria, da substância. NÃO há formação de novas substâncias. O exemplo dado acima das diversas passagens dos estados físicos de agregação da água é um exemplo clássico. Também caracteriza-se pela CONTINUIDADE E REVERSIBILIDADE. Então, se não aumentarmos demais a temperatura de uma barra de ferro, ela se EXPANDE (aumenta o seu comprimento) como também ocorre o aumento CONTINUADO do seu comprimento (até certo limite). Depois, diminuindo a temperatura, a barra de ferro se contrai, retornando ao tamanho anterior (REVERSIBILIDADE).
FENÔMENO QUÍMICO é aquele onde ocorre a alteração da natureza da substância, da matéria; forma novas substâncias. Como exemplo, o ferro sólido, na presença do oxigênio, produz ferrugem (Fe2O3).Caracteriza-se pela DESCONTINUIDADE e várias vezes pela IRREVERSIBILIDADE. Exemplificando, no exemplo dado, a ferrugem NÃO se decompõe mais em ferro e oxigênio.
MUDANÇAS DE ESTADOS FÍSICOS- FUSÃO(sólido para líquido); VAPORIZAÇÃO (líquido para gasoso); LIQUEFAÇÃO ou CONDENSAÇÃO(gasoso para líquido); SOLIDIFICAÇÃO (liquido para sólido); SUBLIMAÇÃO (de sólido diretamente gasoso ou vice-versa)..
EVAPORAÇÃO é a passagem LENTA do liquido para o gasoso; e EBULIÇÃO é a passagem RÁPIDA do líquido para o gasoso.

PROPRIEDADES DA MATÉRIA –
São determinadas CARACTERÍSTICAS da matéria (ou da substância). Podem ser assim classificadas:
a) GERAIS – são aquelas COMUNS a TODAS as substâncias puras. Por exemplo, toda a matéria possui ELASTICIDADE, COMRESSIBILIDADE, DIVISIBILIDADE, etc..
b) FUNCIONAIS – são características de determinados GRUPOS de substâncias puras. Por exemplo, o grupo dos ÁCIDOS, tem uma certa característica ou comportamento(Produzem H+ em água). Outros grupos: BASES, SAIS, ÓXIDOS.
Tais GRUPOS de substâncias puras são chamados de FUNÇÕES QUÍMICAS.
c) ESPECÍFICAS – são aquelas PRÓPRIAS de cada substância pura. Por exemplo, cada substância tem uma COR determinada. Então, COR é uma propriedade ESPECÍFICA.
As propriedades específicas podem ser:
c-1- ORGANOLÉTICAS- quando impressionam os nossos sentidos. Ex.: cor, sabor, odor, dureza, brilho, estado de agregação.
c-2- FÍSICAS- quando envolvem propriedades FÍSICAS das substâncias (que não alteram a substância) e podem ser observadas mesmo sem haver alguma reação química (interação entre as moléculas das substâncias formando uma outra substância). Exemplos: ponto de fusão (temperatura onde passa a substância do estado sólido para líquido); ponto de ebulição (temperatura onde a substância passa do estado líquido para gasoso); densidade (é a relação entre a massa e o volume de uma substância); calor específico (é a quantidade de calor necessário para elevar em 1 grau centígrado, uma grama da substância); coeficiente de solubilidade (é a quantidade máxima de uma substância que pode ser dissolvida em uma outra, em uma determinada temperatura).
c-3- QUÍMICAS – São aquelas que somente podem ser observadas somente quando ocorrem reações químicas (o sódio em presença de água produz uma REAÇÃO VIOLENTA entre ambos).
LEIS PONDERAIS DAS REAÇÕES QUÍMICAS – Reação química é onde ocorre uma TRANSFORMAÇÃO química entre as substâncias. Uma reação química é representada por uma EQUAÇÃO QUÍMICA, onde tem-se: REAGENTES → PRODUTOS.
PONDERAL significa “relativo a peso”. Daí, todas estas leis envolveram experiências com massas em balanças.
A lei de LAVOISIER: “a massa dos reagentes igual ao dos produtos” ou “nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”. Exemplificando, se reagirmos 10 g no total entre duas substâncias, SEMPRE produzirá 10 g de outra ou outras substâncias no total.
A lei de PROUST (de PROPORÇÕES DEFINIDAS):”Numa reação química, existe uma proporção constante entre as massas das substâncias participantes”.Por exemplo, se 10 g de X reage com 5 g de Y, 20 g de X SEMPRE reagirá com 10 g de Y. Se dividirmos tudo por dois, chegar-se-á à proporção de que cada 2 g de X reage na PROPORÇÃO de cada 1 g de Y, ou proporção de 1:2 (lê-se 1 PARA 2).